Política

Mês do Orgulho LGBTQIAP+ incentiva ações na iniciativa pública e privada

Junho é conhecido como o Mês do Orgulho LGBTQIAP+ e diversas empresas estão empenhadas na construção de iniciativas que valorizem inclusão e diversidade, além da adoção da identidade visual do movimento em diversas páginas empresariais nas mídias sociais. Nas grandes capitais, o assunto motivou campanhas tanto na iniciativa privada quanto nos órgãos públicos. Confira:

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No Rio de Janeiro, a Prefeitura, por meio projeto RIO DIVERSIDADE, da Riotur, vai estampar sete palavras simbólicas relacionadas à causa LGBTQIAP+ – respeito, liberdade, amor, igualdade, afeto, vida e orgulho – , em uma galeria aberta na orla do Rio. Elas serão instaladas nos 24 postos da orla marítima do Rio, do Leme ao Pontal, em painéis de em média 2 m x 5 m, nas cores da bandeira do Orgulho LGBTQIAP+.

Em São Paulo, recentemente, oito secretarias do Governo do Estado de SP e a Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil assinaram dois termos de cooperação para promover ações conjuntas pelo turismo inclusivo. A coordenação é da Secretaria de Turismo e Viagens (Setur).

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Além disso, o Facebook coloriu a capital paulista com um mural pintado em um dos endereços mais icônicos da cidade, o Minhocão. A via teve a fachada de um dos prédios vizinhos tingida com as cores da bandeira do movimento LGBTQIAP+. Para que a bandeira fosse colorida, os espectadores deveriam interagir com a hashtag #JuntosComOrgulho durante a transmissão de uma live especial na própria rede social, que teve a participação de artistas como Pabllo Vittar. À medida que as postagens atingiram determinados marcos de engajamento, mais cores foram acrescentadas à bandeira – e, paralelamente, liberadas as apresentações dos artistas participantes, celebrando o poder do coletivo.

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Na iniciativa privada, a IBM sempre foi pioneira em iniciativas de inclusão e que abraçam a diversidade. A empresa promove uma série de políticas voltadas para o tema da diversidade como um todo, incluindo as maiorias minorizadas, como mulheres, negros e pessoas com deficiência, e também ações específicas para os colaboradores LGBTQIAP+. Uma delas é o Programa de Assistência à Pessoa Trans (PAT), que promove o acolhimento de profissionais que estejam passando pelo processo de transição de gênero e garante o cumprimento de todos os direitos relacionados à mudança, como o uso do nome social. Lançada em 2017, a iniciativa abarca também um subsídio de 75% na compra da terapia hormonal, com extensão para filhos ou dependentes legais transgêneros de funcionários.

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Outra gigante da tecnologia, o Google, criou o Fundo Emergencial Global LGBTQIA+ contra a Covid-19, que oferecerá US$2 milhões para a comunidade por meio da Organização Não Governamental (ONG) OutRight Action International. A ONG é voltada ao combate a violações e abusos dos direitos humanos contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais. O objetivo da ação é apoiar a comunidade LGBTQIAP+ na recuperação econômica.

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Relações governamentais – Cada vez mais, o debate sobre a inclusão das maiorias minorizadas ganha relevância também no âmbito das relações governamentais. O Instituto de Relações Governamentais (IRELGOV) é um think tank que possui um eixo formado por especialistas de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) dedicados à Diversidade e Inclusão.

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O papel deste núcleo é debater políticas públicas em prol dessas comunidades e defender benefícios gerados pela inclusão da diferença. Para o instituto, a relevância é tanta que o IRELGOV irá lançar uma publicação dedicada ao assunto. A nova edição da revista Diálogos, com previsão de lançamento em julho, disponível no site www.irelgov.com.br, trará uma série de conteúdos escritos por profissionais que estudam ou vivenciam na prática essas diferenças e o impacto que a exclusão dessas minorias gera na sociedade como um todo.

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IRELGOV defende que não basta simpatizar com a causa, mas que cada um deve fazer algo efetivo. No caso de empresas, um dos caminhos pode ser a contratação de profissionais LGBTQUIAP+, pessoas negras, com deficiências, com mais de 50 anos de idade ou mulheres refugiadas. A entidade apoia coletivos como Pretas e Pretos em RelGov ou o Dicas – mulheres em RIG.

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