Aromas: o que são, como influenciam nossa alimentação e principais tipos
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Quem nunca comeu um alimento motivado pelo aroma inconfundível e delicioso que ele apresentava? Isso não é exceção, já que o aroma influencia diretamente as nossas preferências por determinados
Os cinco sentidos são fundamentais para que os humanos estabeleçam relações com o ambiente ao seu redor e o interpretem. Ver, tocar, ouvir e sentir gostos e cheiros nos permite realizar tarefas cotidianas que, em muitos aspectos, podem garantir a nossa sobrevivência com maior facilidade.
O olfato pode acabar passando despercebido, mas a sua existência nos protege de ingerir alimentos ou substâncias que estão estragadas ou até podem ser venenosas.
Além disso, os aromas influenciam diretamente a nossa alimentação e o modo como reagimos a diferentes comidas. O aroma do café, por exemplo, pode produzir uma sensação de bem-estar ou de incômodo, dependendo da pessoa em questão. Você sabe como os aromas influenciam a preferência por uma determinada comida em detrimento de outra? Entenda mais sobre isso a seguir.
Funções
Desde as origens da civilização, os aromas têm um papel muito importante. Seja para diferenciar uma planta venenosa de outra comestível ou identificar um alimento estragado, desenvolver uma boa percepção de aromas é importante e permite a preferência por alguns alimentos em detrimento de outros.
Ao longo da vida da espécie humana, cresceu a complexidade do olfato dos humanos e dos aromas presentes no ambiente ao redor deles. Hoje, isso é nítido especialmente para alguns tipos de indústria, como a de cosméticos e de alimentos.
Aditivos
A importância do olfato é constatada ao analisar os processos industriais de produção de alimentos, que têm nos aditivos a possibilidade de impedir alterações, manter, intensificar ou conferir não só o odor, mas também o sabor e a pigmentação.
Existem diversos tipos de aditivos em alimentos: óleos essenciais (de origem vegetal, como folhas, raízes, resinas, frutos e flores), extratos (de origem vegetal ou animal com solventes permitidos; podem ser líquidos ou secos), bálsamos e aromas sintéticos (obtidos por procedimentos químicos específicos).
Vale dizer que estudos realizados por diferentes universidades internacionais apontam que os óleos essenciais têm um efeito antimicrobiano, antiviral e antibacteriano.
É interessante mencionar que, no caso de alimentos embutidos, são aplicados aromas de fumaça, obtidos a partir do tratamento de madeira com procedimentos como combustão controlada, destilação seca, entre outros.
Esses aditivos também estão ligados à sensação de prazer ao comer e beber, o que impacta diretamente os alimentos que escolhemos consumir. O aroma pode ser parte fundamental da ingestão de alguns alimentos como pipoca, feijão, moqueca de peixe, pão de queijo, pão e bebidas como o suco e o café — bebida que possui um aroma complexo que pode ser composto por mais de mil componentes!
Vale ressaltar que qualquer aroma é, na verdade, um conjunto de centenas de componentes, alguns mais diversificados e complexos do que outros, como é o caso do café.
No caso dos temperos e especiarias, eles também mostram como o aroma possui um impacto grande na nossa alimentação. Além de acentuarem o sabor da comida, os temperos também ressaltam os aromas, já que são alimentos desidratados (o que deixa a sua essência mais concentrada).
Tendências
As principais razões que motivam a indústria alimentícia a apostar nos aromas é que eles ajudam a uniformizar o sabor de um alimento, que pode tê-lo perdido por causa dos processos industriais, além de intensificar alguma sensação (de frescor, madurez, etc) e criar uma característica que torne um produto inconfundível e marcante.
Cada vez mais, a preocupação com a saúde física pelos consumidores tem obrigado as empresas alimentícias a gerar tipos de produtos que atendessem necessidades como saudabilidade, com teor de gordura, açúcar e sódio reduzido, bem como produtos vegetarianos e com proteínas originárias de diferentes vegetais.