O que são bonds

Você já ouviu falar ou sabe o que são bonds? Para entender melhor sobre esse assunto, basta continuar a sua leitura nos parágrafos seguintes que iremos falar tudo a esse respeito.

Não há como negar que o mercado de investimento é cheio de nomes e siglas que muitas vezes fazem com que as pessoas caiam em confusão.

Diante disso, é muito provável que já tenha se deparado com o termo “bond”. Mas do que exatamente se trata esse conceito?

Se você quer entender sobre os principais detalhes sobre o que são bonds, basta continuar a sua leitura nos parágrafos seguintes.

O que são bonds?

Quando o governo ou alguma empresa precisa de dinheiro, ela acaba tendo algumas opções para poder captar o valor no mercado.

No caso do governo, ele pode emitir alguns títulos da dívida pública, as quais pessoas físicas ou empresas podem comprar e receber remuneração através de juros.

As empresas, por sua vez, quando precisam captar dinheiro, também são capazes de emitir títulos de dívida. Porém, existem outras alternativas.

Para que você possa entender um pouco melhor sobre o que são bonds, imagine o caso hipotético de João, um empresário do ramo de construção civil.

João precisa comprar ferramentas para a sua empresa, mas não possui dinheiro em caixa para isso. Vamos supor que o valor que João precisa é de R$20 mil.

Uma das opções seria ir ao banco e solicitar um empréstimo, mas essa opção tende a ser muito custosa, haja vista que precisa pagar muito juros.

Outra alternativa seria abrir capital de sua empresa na Bolsa de Valores e, assim, vender ações. Mas, nesse caso, os acionistas irão se tornar sócios e João não mais terá 100% do controle da companhia. Então, o que fazer? É aí que entram os bonds!

Nesse caso, nada mais é do que emitir títulos de dívida para todos aqueles investidores que se interessarem, remunerando-os através do pagamento de juros.

É isso que se chama de bond no exterior, mas há grandes semelhanças com as debêntures.

Aqui em nosso país, também se emitem bonds, sendo que aqueles que são emitidos pelas empresas são bem conhecidos como “debêntures”.

Agora, se for o governo brasileiro que emitir, é possível encontrar no Tesouro Direto.

Os bonds são bons investimentos?

Basicamente, o que você precisa entender é que bonds são títulos de dívida que o governo ou empresas privadas emitem.

Ou seja, nada mais é que um tipo de títulos de renda fixa, mas com certas características que são provenientes do exterior.

Então, como são investimentos de renda fixa, acabam sendo muito seguros, que é diferente dos ativos de renda variável.

Isso quer dizer que sim, investimentos em bonds valem a pena, uma vez que costumam ser bastante seguros. Trata-se de uma ótima escolha para poder diversificar a sua carteira de investimentos, mas também é uma boa escolha para aqueles investidores conservadores.

Em relação aos principais benefícios em investir em bonds, com certeza o que mais se destaca é a chance de conseguir bons retornos a longo prazo.

Devemos mencionar ainda que a grande maioria dos bonds vencem em pouco tempo, com mais ou menos de um a dois anos.

Entretanto, o mercado conta com títulos de longo prazo, onde o vencimento pode ser em até 30 anos.

Sendo assim, não há como negar que os bons são sim uma boa escolha para aqueles que querem realizar algum sonho a longo prazo, como se aposentar ou comprar a casa própria.

Inclusive, aqui no Brasil, o nosso governo tem o costume de incentivar com que as pessoas optem pelos bonds.

Um exemplo disso são as debêntures incentivadas, as quais são isentas do Imposto de Renda.

Como investir em bonds?

É possível investir em bonds tanto no Brasil quanto no exterior.

Se porventura quiser a opção do exterior, basta ir atrás desses títulos, onde é possível negociar na Bolsa de Valores ou no mercado de saldão.

Agora, no Brasil, você consegue encontrar bonds que o próprio governo emite por meio do Tesouro Direto.

Nesse caso, existe a opção de título prefixado, que é quando você já sabe a rentabilidade desde o momento da sua aplicação.

Outra alternativa é o pós-fixado, onde conta com a rentabilidade fixa e uma outra variável, mas que fica vinculada a algum indicador de economia, como o IPCA.