Câmeras de segurança de reconhecimento facial: tecnologia e privacidade
Neste conteúdo você vai saber sobre
Poucas pessoas têm conhecimento sobre as câmeras de reconhecimento facial, mas essa ferramenta pode ser muito útil em diversas situações
O reconhecimento facial tem se inserido cada vez mais no cotidiano. Essa tecnologia está completamente evoluída, com a capacidade de até mesmo identificar rostos e interpretá-los de maneiras diversas, incluindo a detecção de emoções, identidades étnicas, gênero e outras características únicas.
Dito isso, é notável que muitas pessoas ainda não têm uma compreensão completa dos seus direitos e das implicações envolvidas no uso dessas tecnologias em tipos de câmera de segurança de estabelecimentos, por exemplo.
Conforme estipulado pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), todos os dados vinculados a uma pessoa são considerados dados pessoais e, nesse caso, dados sensíveis. A seguir, será possível entender melhor.
Reconhecimento facial e dados sensíveis
No contexto do reconhecimento facial, os dados obtidos e armazenados são categorizados como sensíveis, uma vez que têm o potencial de expor informações altamente pessoais, como a identidade de uma pessoa e traços físicos específicos.
Esse cenário eleva a proteção da privacidade a uma preocupação central no que diz respeito à utilização dessa tecnologia.
O reconhecimento facial traz à tona desafios substanciais para a privacidade, e isso era algo inevitável. Por isso, acabou se tornando uma das principais inquietações relacionadas à possibilidade de vazamento de informações biométricas.
À medida que os dados faciais são coletados e armazenados, surge o risco de que essas informações sejam acessadas por terceiros não autorizados, o que pode resultar em consequências graves, como o roubo de identidade e o uso inadequado dessas informações para fraudes.
Por isso, é estimado que cada câmera de segurança que possui essa tecnologia também conta com questões rígidas de privacidade associadas a elas para manter seguro os dados daqueles que são gravados em câmeras de vigilância, por exemplo.
Sabendo que junto das câmeras com reconhecimento facial também estão presentes leis que resguardam a privacidade da pessoa que foi gravada, é interessante dar uma olhadinha em como essa tecnologia funciona. Vamos lá?
Como funcionam as câmeras de segurança com tecnologia de reconhecimento
Muito utilizadas em aeroportos para controles de fronteiras, as câmeras de segurança com reconhecimento facial foram um grande avanço, já que antes eram utilizados outros métodos para reconhecer etnias e raças.
Essas câmeras conseguem oferecer um certo nível de precisão que ajuda bastante as autoridades locais a encontrar possíveis delatores das leis, que tentam entrar em território estrangeiro ilegalmente com passaportes falsos, por exemplo.
Primeiro passo: varredura
Na primeira etapa, essa tecnologia acaba detectando um rosto sozinho ou no meio da multidão e, depois de detectar um rosto “suspeito”, acaba realizando a análise completa desse rosto.
Muitas das câmeras equipadas com essa tecnologia possuem reconhecimento com imagens 2D, por que é mais conveniente fazer a correspondência desse tipo de resolução. Então, neste momento, a máquina está fazendo uma varredura completa da geometria do rosto do indivíduo capturado.
Segundo passo: conversão e localização
Depois do primeiro passo, entra o processo de transformação, onde a captura facial é transformada em um conjunto de informações formando uma base de dados completa do rosto do indivíduo.
Nesse momento, é possível ver a mágica acontecer e o rosto completo ser transformado em uma fórmula matemática que ajudará a identificar possíveis delatores.
Antes disso, começa a etapa de localização de correspondência, onde a impressão facial é comparada em um banco de dados para localizar rostos conhecidos ou parecidos.
Dessa forma, é possível identificar possíveis pessoas com identidades falsas e muitos outros detalhes. Interessante como o uso das câmeras de segurança com reconhecimento facial pode ser útil, não é mesmo? Esse é mais um fator que mostra como a tecnologia é importante para a automação humana.