Cotidiano

Conheça a história do espelho, objeto essencial na rotina

Neste conteúdo você vai saber sobre

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Criado há 5 mil anos, o item decorativo e útil passou por evolução e tornou-se popular apenas nos últimos séculos

Eles estão presentes no dia a dia de todos nós. Os espelhos são itens bem comuns de serem encontrados, estando presentes em banheiros, quartos, estabelecimentos comerciais e até dentro dos carros.

Ele é uma criação da Antiguidade, mas foi apenas no século XIX que eles ficaram mais acessíveis, tornando-se peças de decoração de casas, além de serem utilizados em outras atividades.

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No entanto, como foi a evolução deste objeto, que permitiu que hoje você tivesse um armário com espelho em casa para checar se uma roupa lhe cai bem?

Ele surgiu na Antiguidade, mas seus primeiros modelos eram bem diferentes dos que você encontra nas lojas atualmente. Que tal conhecer mais sobre a história dessa invenção e outras curiosidades sobre ela no texto abaixo?

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Criação

As primeiras superfícies que foram capazes de refletir imagens surgiram há bastante tempo: cerca de 5 mil anos atrás, na antiga Suméria (região que hoje é o Iraque).

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Nessa época, eles ainda não produziam imagens nítidas, uma vez que eram feitos utilizando placas de bronze polidas com areia. Por volta de 2 mil anos antes de Cristo, a civilização egípcia fazia espelhos utilizando cobre polido.

Com o passar do tempo, esse instrumento chegou aos gregos e romanos, o que colaborou para que se espalhasse pelo resto da Europa até o fim da Idade Média, no século XIII.

Durante todo esse período, eles ainda eram feitos de metal polido, utilizando ligas de bronze ou prata duras para passar pelo processamento de polimento mecânico, o que impedia que ele riscasse com facilidade.

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Foi apenas no século XIV que apareceram os primeiros espelhos de vidro, fruto do trabalho dos artesãos de Veneza, na Itália.

Eles conseguiram desenvolver uma mistura de mercúrio e estanho que, ao ser aplicada sobre um vidro plano, conseguia formar uma camada refletora.

No entanto, a produção desses itens era muito custosa: tanto que o espelho era um item de luxo, sendo que um modelo de proporções médias, nos séculos XV e XVI, poderia valer mais que navios de guerra ou pinturas de um renomado pintor renascentista.

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Popularização

Além da questão do preço, ainda havia outro ponto que limitava a popularização do espelho: o fato de sua fabricação causar problemas de saúde para os artesãos, que se contaminavam com o mercúrio.

Assim, o espelho permaneceu sendo um objeto que não era tão comum ainda por muitos séculos.

Apenas no século XIX que a história mudou, quando o químico alemão Justus Von Liebig conseguiu descobrir formas de espelhar o vidro sem precisar utilizar o mercúrio, substituindo-o pela prata química.

Além de ser mais segura, essa nova técnica também era mais barata de ser produzida e mais simples, o que colaborou para a sua produção em massa, barateamento e popularização no mundo todo.

Liebig ainda conseguiu destaque na história por outros motivos, sendo também o inventor do sabão, alimentos desidratados, fertilizantes químicos e explosivos.

Como é feito um espelho?

Mas como o espelho é fabricado? Eles são feitos de três camadas, sendo que a do meio, que tem uma superfície de metal polido, é a principal delas.

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A parte traseira é feita por uma camada escura, que é pintada geralmente com tinta preta: ela é a responsável por absorver a luz que vem de trás do objeto. Já a parte da frente é responsável por proteger a parte metálica.

Um espelho de qualidade consegue refletir até 90% dos raios de luz que incidem sobre ele.

O primeiro passo do processo de fabricação consiste na limpeza e polimento do vidro, que, em seguida, recebe a camada de metal (comumente feita de prata). Para finalizar, a camada de tinta preta é aplicada na parte traseira do objeto.

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