Vida e Saúde

Dor neuropática: entenda o diagnóstico e como tratar

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A dor neuropática pode se desenvolver após o ferimento ou dano dos nervos sensitivos do Sistema Nervoso Central e periférico. 

Ou seja, há comprometimento no funcionamento destes nervos e isso pode resultar tanto na sensibilidade da dor quanto na movimentação.

Estudos indicam que até 10% da população mundial pode sofrer de dor neuropática, e ela precisa de cuidados para não progredir para quadros mais graves.

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Continue a leitura e entenda o que pode ocasionar a dor neuropática, como obter o diagnóstico, possíveis tratamentos e formas de evitá-la. 

O que é dor neuropática?

Primeiramente, é importante entender que os nervos são responsáveis por encaminhar informações do cérebro e medula espinhal para todo o corpo. 

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A dor neuropática acontece quando há qualquer interferência nessas funções e pode afetar os nervos sensoriais, motores e do sistema nervoso autônomo, responsável por órgãos internos como: pulmões, coração, glândulas, vasos sanguíneos, rins e outros.

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Quando há agravamento em uma dor neuropática,pode haver incapacitação ou lesões permanentes em diversas partes do corpo.

O que pode causar dor neuropática?

A dor neuropática pode ser resultante, de modo geral, de três principais fatores. São eles:

  • Compressão de um nervo: quando há pressão anormal em um nervo, como por exemplo, o pulso, em caso de tumores que afetam o sistema nervoso ou ainda pela ruptura de um disco da coluna;
  • Lesão dos nervos: são danos aos nervos causadas por motivos mecânicos, químicos ou físicos que comprometem todo o corpo. Pode se originar pela diabetes mellitus, esclerose múltipla, herpes zóster e outras doenças.
  • Processamento anormal dos sinais cerebrais ou da medula espinhal que podem resultar de dor do membro fantasma ou mesmo por dor persistente que alteram as funções corporais.. 
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É importante citar que a dor neuropática pode contribuir para quadros psicológicos como ansiedade e depressão e também pode aparecer após cirurgias como a mastectomia (remoção da mama) ou toractomia (cirurgia pulmonar).

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Além disso, questões como alcoolismo, deficiência nutritiva, problemas de tireóide e infecções bacterianas ou virais como sífilis e AIDS, costumam estar entre as causas da dor neuropática. Por último, tratamentos oncológicos como a quimioterapia também se relacionam com as principais causas de dores neuropáticas.

Tipos de dor neuropática

Dor neuropática é uma sensação de incômodo evidente. Ela altera a forma como os sinais nervosos são interpretados no cérebro e desregulam as percepções do corpo sobre diversas funções.

A dor neuropática pode ser classificada de duas formas, que explicaremos a seguir.

Mononeuropatia: acontece quando a dor neuropática é bem localizada. Ou seja, somente um trajeto nervoso está comprometido, seja um lado da perna, da face ou mesmo do tórax. Pode também ocorrer em um único nervo envolvido mas abranger outros segmentos corporais, e nestes casos, é chamada de mononeuropatia múltipla.

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Polineuropatia: são casos mais complexos onde vários nervos estão danificados ou alterados, causando uma dor generalizada por diversas partes do corpo.

Principais sintomas

Os sintomas de dor neuropática de cada pessoa podem variar ligeiramente, mas estes sintomas são comuns:hipersensibilidade ao toque, adormecimento ou formigamento de determinada região do corpo, agulhadas ou choques frequentes.

Além disso, a dor neuropática pode envolver mais de um nervo, tornando-se uma dor generalizada pelo corpo, que irá afetar pernas, braços e tronco.

Outros sintomas recorrentes da dor neuropática podem ser má digestão, azia e náuseas, dificuldade na coordenação motora, intolerância ao calor, fraqueza muscular, cãibras e até mesmo paralisias.

Como diagnosticar a dor neuropática?

Mesmo com a apresentação de um ou vários dos sintomas acima, não é possível diagnosticar a dor neuropática sem o auxílio de um profissional médico

Isso porque apenas ele saberá avaliar os motivos dos sintomas, entender a ocorrência e intensidade, além de fazer análise física e exames neuromusculares que sejam capazes de apontar o problema.

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Como tratar a dor neuropática?

Na maioria dos casos, a dor neuropática tem cura, principalmente quando surge devido a situações agudas e não por doenças crônicas ou neurodegenerativas. Entretanto, mesmo quando não há cura, há alternativas que apresentam bons resultados no alívio das sensações de dor.

Uma delas é a administração do canabidiol, que apresenta resultados positivos no controle da dor devido às suas propriedades terapêuticas. No entanto, o assunto é tão técnico e complexo, que existe para profissionais médicos, cursos de cannabis medicinal com o intuito de capacitá-los para as práticas terapêuticas que envolvem a planta.

Já a medicina tradicional possui medicamentos analgésicos para a redução da dor e medicamentos anticonvulsivantes que atuam na redução da atividade elétrica dos nervos -seja, inibem a passagem da dor neuropática para determinadas vias nervosas.

Por último, casos de dor neuropática crônica podem se beneficiar de tratamentos como a fisioterapia, terapia ocupacional e a utilização de estímulos térmicos ou elétricos no local da dor.

Casos graves onde nenhuma das alternativas citadas produzem efeito podem levar, inclusive, à necessidade de uma intervenção cirúrgica.

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