Cultura

Grátis e online: Racismo e feminismo são temas da Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro

Com atrações gratuitas e digitais, maio é o mês da primeira Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro. O projeto conta com 12 espetáculos das 5 regiões brasileiras, feitos por artistas e coletivos contemplados ou beneficiados pela Lei Aldir Blanc, criada para socorrer o setor cultural durante a pandemia de Covid-19. O evento acontece de 4 a 28 de maio, de terça a sexta, sempre às 20h, na SP Escola de Teatro Digital, na plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/spescoladeteatrodigital) e homenageia o compositor Aldir Blanc (1946-2020), cuja morte completa um ano.

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Os 12 espetáculos trazem representantes do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. A programação apresenta ainda duas mesas de discussões, com participação de comunicadores digitais, abordando temas como impactos da Lei Aldir Blanc e o panorama estético e discursivo das peças.

Espetáculos convidados: Elas – Coletivo Caracóis (SP); Turmalina 18-50 – Cia Cerne (RJ); Afluentes Acreanas – Associação Teatro Candeeiro (AC); Disque Q para Queer – Teatro da Margem (RN); Exóticos – de Túlio Paniago (MT); Diálogos – de Bruno Narchi (SP); Pink Star – Cia de Teatro Os Satyros (SP); O Inferno É um Espelho da Borda Laranja – de Wander B. (SP); Pânico Vaginal – Romã Atômica (SP); Tormento – Clotilde Produções (SP); Sinhá Não Dorme – de Roberta Valente (RJ); e Psicose 4:48 – Cia Stavis-Damaceno (PR).

“A pandemia trouxe um forte impacto para o setor cultural. A Lei Aldir Blanc foi e é primordial para a manutenção dos artistas brasileiros, neste período tão difícil. A Mostra traz uma diversidade regional e temática. Isso evidencia a importância do teatro digital para a sobrevivência das artes cênicas”, afirma Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro.

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Para além da pluralidade geográfica, a Mostra apresenta espetáculos que abordam temas como identidade de gênero, sexualidade, feminismo, povos da Amazônia acreana, racismo, solidão e convivência dentre os diferentes, passeando por estilos como musical, comédia, monólogo e drama. Todos em diálogo com o Teatro Digital.

“A Lei é um respiro para a Cultura. A Mostra Aldir Blanc na SP mostra nas telas uma exuberante produção cênica contemporânea, que pode ser vista por espectadores de todo o mundo”, declara Miguel Arcanjo Prado, Coordenador de Extensão Cultural e Projetos Especiais da SP Escola de Teatro e curador da Mostra, com assistência de Rodrigo Barros e Marcio Tito.

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Diálogos com comunicadores
As peças da Mostra Aldir Blanc na SP estarão em diálogo com 12 profissionais da comunicação: 9 convidados e 3 colaboradores da SP Escola de Teatro. Todos escreverão sobre os espetáculos, além de participarem de mesas de discussão. A iniciativa busca aproximar artistas e profissionais que cobrem as artes cênicas em meios digitais como blogs e redes. Os convidados são: Cintía Duque (@eunoteatro), Fernando Pivotto (@tudomenosumacritica), Celso Faria (@blogeurbanidade), Cláudio Martins (@abroadwayeaqui), Natália Beukers (@infoteatro), Marcio Tito (@deus.ateu), Leandro Fazolla (@leofazolla), Luiz Vieira (@responderfazendo), Miguel Arcanjo Prado (@miguel.arcanjo), Viviane Pistache (@vivirilpistache), Luiza Camargo (@escoladeteatro) e Rodrigo Barros (@eu.rodrigobarros).

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SP Escola de Teatro
Inaugurada na cidade de São Paulo em 2010, a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco propõe novos desafios para o ensino das Artes Cênicas no Brasil. Com um modelo pedagógico ousado, o espaço toma como prismas da formação as sensibilidades e as potencialidades artísticas, humanas, críticas e cidadãs. A instituição é ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Adaap – Associação dos Artistas Amigos da Praça, uma Organização Social de Cultura, sem fins lucrativos, formada por integrantes dos principais grupos de teatro da cidade de São Paulo.

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Serviço
Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro
Onde: Sympla – SP Escola de Teatro Digital https://www.sympla.com.br/produtor/spescoladeteatrodigital
Quando: 4 a 28 de maio, de terça a sexta, sempre às 20h (horário de Brasília) – Exceto espetáculo ELAS, apresentado às 21h.

Programação por dia:

4/5 – Terça-feira, 21h
ELAS (SP)
Conflitos de um relacionamento amoroso entre duas mulheres durante a pandemia.

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5/5 – Quarta-feira, 21h
ELAS (SP)
Conflitos de um relacionamento amoroso entre duas mulheres durante a pandemia.

6/5 – Quinta-feira, 21h
ELAS (SP)
Conflitos de um relacionamento amoroso entre duas mulheres durante a pandemia.

7/5 – Sexta-feira, 20h
Mesa de discussão
A importância da Lei Aldir Blanc para a Arte na Pandemia.

11/5 – Terça-feira, 20h
Turmalina 18-50 – Cia Cerne (RJ)
A vida de João Cândido, o almirante negro da canção de Aldir Blanc cantada por Elis Regina.

12/5 – Quarta-feira, 20h
Afluentes Acreanas – Associação Teatro Candeeiro (AC)
Um embarque fluvial pelas curvas do rio Acre, passando pelos afluentes da história acreana.

13/5 – Quinta-feira, 20h
Disque Q para Queer –  Teatro da Margem (RN)
Central de atendimento interativa para pessoas LGBTQIA+ no isolamento da pandemia.

14/5 – Sexta-feira, 20h
Exótico – Túlio Paniago (MT)
Uma desconstrução de ideias preconcebidas sobre a produção artística fora do eixo..

18/5 – Terça-feira, 20h
Diálogos –  Bruno Narchi (SP)
Histórias cotidianas em torno de relacionamentos familiares e pessoais neste drama musical.

19/5 – Quarta-feira, 20h
Pink Star – Cia de Teatro Os Satyros (SP)
Comédia musicada sobre o poder de decisão do indivíduo sobre a sua sexualidade e gênero.

20/5 – Quinta-feira, 20h
O Inferno É Um Espelho da Borda Laranja – Wander B. (SP)
Reflexões de um homem em torno de sua vida durante suas crises de insônia.

21/5 – Sexta-feira, 20h
Pânico Vaginal – Romã Atômica (SP)
Uma super-heroína opta pelo Armamento Íntimo, guardando armas em seus órgãos.

25/5 – Terça-feira, 20h
Tormento – Clotilde Produções (SP)
Duas mulheres e um homem estão trancados forçosamente em uma reunião on-line.

26/5 – Quarta-feira, 20h
Sinhá Não Dorme – Roberta Valente (RJ)
Duas mulheres negras apresentam questões do racismo estrutural e da lesbofobia.

27/5 – Quinta-feira, 20h
Psicose 4:48 – Cia Stavis- Damaceno (PR)
Questões de loucura, baseadas na vida da autora britânica Sarah Kane.

28/5 – Sexta-feira, 20h
Mesa de Discussão
Lei Aldir Blanc como fomento à diversidade nas artes cênicas brasileiras

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