Cultura

Live sobre publicação de dramaturgias brasileiras será realizada nesta quarta-feira no YouTube do Sesi São Paulo

Uma dramaturgia plural que dê conta de todas as realidades e irrealidades do imaginário criativo de uma nova geração de artistas: assim foi organizada a obra Núcleo de Dramaturgia SESI 11ª Turma, com publicação pela SESI-SP Editora, e lançamento nesta quarta-feira, dia 30, às 19h30, em um evento no canal do YouTube do SESI-SP.

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O encontro online, Bate-papo Literário: Publicação de Dramaturgias Brasileiras, contará com a presença dos autores formados na 11ª turma do Núcleo de Dramaturgia SESI-SP, responsáveis pelos textos inéditos que compõem a obra e foram desenvolvidos durante o ano de 2019, além de editoras especializadas em publicações dramatúrgicas – Cobogó, Javali, Temporal e SESI-SP Editora –, e da mediação de nomes importantes da dramaturgia nacional, como a jornalista Marici Salomão e o diretor e ator César Baptista, que coordenaram esta produção.

O livro Núcleo de Dramaturgia SESI 11ª Turma no formato ePub já está disponível para download gratuito no portal de Cultura do SES-SP, por meio do link: sesisp.org.br/EpubDramaturgia11. Cada um dos 12 textos aborda, à sua maneira, temas cada vez mais urgentes no mundo contemporâneo.

MAIS SOBRE A LIVE

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Os editores parceiros Isabel Diegues (Cobogó), Assis Benevenuto (Javali) e Philippe Curimbaba Freitas (Temporal) também estarão na live e irão discorrer sobre as publicações de dramaturgias brasileiras.

O bate-papo virtual terá com transmissão ao vivo e gratuita pelo YouTube do SESI-SP (bit.ly/BatePapoLiterarioDramaturgias) e o público vai poder mandar suas perguntas e comentários para interagir com os participantes ao vivo por meio do chat.

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ESCRITA TEATRAL

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Participam desta obra os autores, com os seus respectivos textos: Sofia Fransolin, com A louva-a-Deus; Carina Murias, com Arraianos; Drica Czech, com cabra-cega; Lucas Vitorino, com Cadente; Daniel Veiga, com Desnaturados; Lucas Moura, com Ganga Zumba; Guto Portugal, com Desnaturados; Arthur Murtinho, com Necrovisage; Fernanda Rocha, com Produtos; Carla Zanini, com Raiva – nós temos um cão que morde; Bruna Menezes, com Rastros de uma desmemória; e, encerrando a obra, Camilla Rollemberg, com Stories.

Os temas apresentados pelos participantes da 11ª turma revelam, por meio da escrita teatral, a necessidade de abordagem de assuntos sobre pertencimento e pluralidade de ideias, de sentimentos, de experiências, de acolhimento e vivências que compõem o dia a dia.

NOVOS TALENTOS

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Voltado para a descoberta de novos talentos nacionais, o Núcleo de Dramaturgia SESI-SP atua na formação artística e na promoção de eventos culturais voltados para os mais diversos públicos, como pesquisadores, estudantes, artistas, formadores de opinião, educadores e interesse geral há mais de 10 anos.

BATE-PAPO LITERÁRIO

O projeto Bate-papo Literário desenvolvido pelo SESI-SP tem como intuito fomentar o hábito da leitura oferecendo ao público do SESI-SP e do Centro Cultural Fiesp a oportunidade de acesso a mais uma modalidade de atividade literária, cuja organização e acompanhamento se dá pela equipe de Difusão Literária do SESI-SP.

SERVIÇO

Bate-papo Literário: Publicação de Dramaturgias Brasileiras e lançamento da obra Núcleo de Dramaturgia SESI 11ª Turma

Data: 30 de junho de 2021 (quarta-feira)

Horário: 19h30

Evento gratuito.

Transmissão ao vivo pelo YouTube do SESI-SP (bit.ly/BatePapoLiterarioDramaturgias)

Realização: SESI-SP e SESI-SP Editora

Produção original: Núcleo de Dramaturgia SESI-SP

Apoio: Editoras Cobogó, Javali e Temporal

DONWLOAD GRATUITO DA OBRA:

Portal SESI-SP Cultura (sesisp.org.br/cultura/nucleo-de-dramaturgia) ou por meio do link: sesisp.org.br/EpubDramaturgia11.

Formato: ePub

FICHA TÉCNICA:

Livro: Núcleo de Dramaturgia SESI 11ª Turma

Vários autores

SESI-SP Editora

ISBN: 978-65-5938-000-8

Páginas: 608

Lançamento: 2021

SOBRE OS MEDIADORES:

Marici Salomão é dramaturga, curadora, crítica e jornalista. Foi colaboradora do Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo e da revista Bravo! Autora de O retiro dos sonhos, Bilhete, Maria Quitéria, Impostura e Território banal. Coordenou o Círculo de Dramaturgia do Centro de Pesquisa Teatral – CPT, sob supervisão de Antunes Filho, entre 1999 e 2003. Assinou a curadoria, em 2001, do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto – FIT, além de ser avaliadora do Festival de Teatro de Recife, jurada, debatedora e crítica em vários festivais nacionais. Participou como jurada do prêmio Shell de Teatro e esteve na curadoria e na coordenação artística do projeto Dramaturgias Urgentes, do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB de São Paulo. Teve publicado recentemente o livro O teatro de Marici Salomão, pela Coleção Aplauso, da Imprensa O­cial, com quatro de seus textos teatrais. Desde 2008 coordena o Núcleo de Dramaturgia Sesi-British Council e o curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro.

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César Baptista é diretor, dramaturgo, roteirista, professor e ator. Começou no teatro em 1987 com Luiz Antonio Brock, no NAC do SESI de Santo André e na Cia Madrágora de Artes Cênicas. Mestre em artes cênicas pela Universidade de São Paulo, graduado em letras pela Fundação Santo André e formado como ator pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Ganhou o Prêmio Arte Qualidade Brasil de Melhor Diretor de Drama, com Roleta-russa, sua adaptação para o romance Suicidas, de Raphael Montes. De 2013 a 2019, foi assistente de Marici Salomão na Coordenação do Núcleo de Dramaturgia do SESI – que recebeu, em 2016, o Prêmio Shell na Categoria Inovação pela formação de novas e novos dramaturgas e dramaturgos, – e também foi indicado ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo, em 2018. Tem colaborado nos últimos anos para a SP Escola de Teatro (Prêmio Shell 2017, na Categoria Inovação) e MT Escola de Teatro-UNEMAT, como artista docente convidado nas linhas de estudo de direção, dramaturgia e interpretação.

 

SOBRE OS AUTORES:

Arthur Murtinho é dramaturgo e músico, graduando em produção multimídia pela Faculdade Belas Artes. Integrou o Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro, entre 2018 e 2019, sob a orientação de Dione Carlos e, em 2019, ingressou no Núcleo de Dramaturgia SESI/British Council, orientado por Marici Salomão. É autor dos textos Ecolalia e Perjúrio – apresentados na Mostra de Dramaturgia ELT do SESC Ipiranga em 2018 e 2019, respectivamente – e Necrovisage – encenado por Aysha Nascimento no Portas Abertas do SESI/British Council, em 2019; e com publicação prevista para junho de 2021. Como músico assina a direção musical da performance duracional ophelia is a-live, de Rúbia Vaz, apresentada nos meses de agosto e setembro de 2020 e na programação Terça Aberta da Cia. Fragmento de Dança.

Bruna Menezes estudou letras na Universidade de São Paulo e dramaturgia na SP Escola de Teatro. Atuou como assistente de dramaturgismo nas peças: O filho e Enquanto ela dormia do Teatro da Vertigem. Como dramaturgista atuou nas peças: Estudo sobre o masculino: primeiro movimento e no projeto Chroma Key realizado no Sesc Paulista, e atuou como dramaturga no Projeto Espetáculo na Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha. Autora das peças: Peso, Inundação e Rastros de uma desmemória.

Camilla Rollemberg é formada em direito pela USP, assistente jurídico no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, atriz e dramaturga. Autora das peças Stories, O complexo de Lia e Sem Rede, mantém o blog www.diarioliterariodeviagem.blogspot.com.br, com leituras dramáticas dos episódios em seu canal pessoal de Instagram @camillarollemberg.

Carina Murias é graduada em artes cênicas e atualmente pós-graduanda em roteiro para audiovisual pela FAAP. Se formou em dramaturgia pela SP Escola de Teatro, cursou o Núcleo de Dramaturgia pela Escola Livre de Teatro e a 11ª turma do Núcleo de Dramaturgia do SESI. Desde 2016, é integrante do Núcleo de Experimentos em Dramaturgia (NED), atuante na Região do ABC, que desenvolve pesquisas convergentes entre dramaturgias contemporâneas e feminismo. Atualmente, é uma das organizadoras do Festival Mulheres da Cena – Dramaturgias Embrionárias, e desenvolve o projeto de criação e publicação dramatúrgica aprovado pelo ProAC, A primavera está chegando, que trata sobre violência política contra mulheres.

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Carla Zanini nasceu em Franca (SP), é a triz e dramaturga formada pela Escola de Arte Dramática (EAD/USP) e bacharel em artes cênicas pelo Departamento de Artes Cênicas da Universidade de São Paulo (CAC/ECA/USP). Também concluiu o curso roteiro para série de TV pela Academia Internacional de Cinema (AIC) e cursou a 11ª turma do Núcleo de Dramaturgia do SESI.

Daniel Veiga é dramaturgo, ator e roteirista. Entre 2019 e 2020, foi docente no curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro, onde se formou em 2016. Também passou pelos Núcleos de Dramaturgia da ELT em Santo André e do SESI em São Paulo. Migrando para o audiovisual, em 2020 escreveu o roteiro para a Ocupação Lima Duarte pelo Itaú Cultural. Está desenvolvendo sua série Tormenta e seu longa Terra de sangue recebeu o Prêmio Novos Roteiros das Organização Ibero-Americanas. Como ator, ganhou o Kikito (Festival de Cinema de Gramado) e o Araibu (Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe) pelo curta Você tem olhos tristes de Diogo Leite. No teatro, dirigiu entre 2009 e 2016 e seu texto Da mais bela que tive ganhou menção honrosa no Prêmio Cidade de Belo Horizonte em 2013.

Drica Czech é atriz, diretora, roteirista, dramaturga e jornalista, com formação pela Faculdade Cásper Líbero, Indac, SP Escola de Teatro, Escola Livre de Teatro e SESI. Dirigiu, roteirizou e atuou em curtas-metragens como Casa (2020), selecionado para os festivais Vertical Movie (Roma), VertiFilm (Praga), Cabíria Festival (São Paulo), Mostra Cinemulti (Itacaré), onde levou o prêmio do público, e Unified Filmmakers Festival (Munique), no qual concorre ao prêmio de melhor filme LGBT+; Fora de Época (2020), selecionado para Mix Brasil, 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes, Recifest, 6º DIGO Festival e 31º Inside Out Toronto; e 62 segundos (2020), microfilme vencedor do DepicT Brasil, promovido pelo Cultura Inglesa Festival. No teatro, atuou em peças como Fissura (2019), direção de Maria Amélia Farah, da Cia. Hiato, e O espectador condenado à morte (2017), texto de Matéi Visniec com direção de Thiago Ledier para a Companhia Teatro da Dispersão, da qual é co-fundadora. Em 2020 e 2021, realizou solos autorais nos espetáculos online Polaroides secretas, direção de Renato Andrade, e Fracasso festival, direção de Ronaldo Serruya e Fabiano Dadado de Freitas.

Fernanda Rocha é dramaturga, roteirista e pesquisadora. Formada em cinema, atualmente está no doutorado na ECA (USP). Premiada no IX Concurso Jovens Dramaturgos do SESC, com o texto Amor ou um monstro e uma das selecionadas para ao Festival de Peças de um minuto dos Parlapatões com o texto Bem triste, amoreco. Teve peças curtas montadas dentro do projeto Terça em cena no bar teatro Cemitério de automóveis e dentro do experimento Arcos dramatúrgicos no Teatro dos Arcos. Colaborou com a dramaturgia coletiva e experimental do projeto Rádio Convescote da Cia. A digna.

Guto Portugal é roteirista e dramaturgo. Criador da série Cienfuegos (WarnerMedia). Fez parte da 11º turma do Núcleo de Dramaturgia do SESI e realizou o Intensive Directing na Yale University, em New Haven. Foi assistente de direção de Joe Cacaci na montagem da peça Some Old Black Man, em Nova Iorque. Em São Paulo, teve três textos teatrais encenados: Há de ter fim, Cinza névoa e Pássaro molotov. Também escreveu o roteiro do curta E se fossem crianças?, dirigido por André Gustavo, da O2 filmes.

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Lucas Vitorino é formado em licenciatura arte-teatro pela Universidade Estadual Paulista -Unesp. Diretor, dramaturgo, ator e arte-educador. Integrante-fundador do Grupo Pandora de Teatro. Formado pelo curso de direção teatral da SP Escola de Teatro e pelo curso técnico ator Senac. Participou da 11ª turma do Núcleo de Dramaturgia do SESI. Atualmente, é aluno do curso de mestrado no programa de pós-graduação em artes da Unesp, na linha de pesquisa – estética e poéticas cênicas.

Sofia Fransolin nasceu em Campinas (SP), de onde nunca saiu. Atriz de formação começou a escrever poemas na infância e, na graduação, passou a se aventurar também pelo universo da dramaturgia, área na qual trabalha atualmente.  Adentrou o núcleo de dramaturgia SESI-SP em 2019 onde desenvolveu a peça A louva-a-Deus. Atualmente, é mestranda na Universidade Estadual de Campinas, onde estuda a relação entre a dramaturgia contemporânea e violência de gênero.

 

A SESI-SP EDITORA

A SESI-SP Editora tem como ação principal organizar conhecimento nas áreas de cultura, educação, esporte, nutrição e saúde, cumprindo sua missão de apoiar a Entidade em seus mais diversos campos de atuação. Com mais de mil títulos em seu catálogo, em diferentes formatos (e-books, audiobooks e impressos), tornou-se referência na edição de livros educacionais, infantojuvenis, de alimentação, de HQs nacionais e europeias, e de obras de interesse geral.

Para conhecer os livros da SESI-SP Editora, visite o site: www.sesispeditora.com.br e as redes sociais @sesispeditora (Instagram e Twitter) e @editorasesisp (Facebook).

 

EDITORAS APOIADORAS

Isabel Diegues é diretora editorial da Cobogó. Formada em letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, atuou como roteirista, produtora e diretora de cinema. Organizou publicações como Adriana Varejão – entre carnes e mares (2010), Pintura Brasileira Séc. XXI (2011) e Fotografia na arte Brasileira Séc. XXI (2013). Em sua produção cinematográfica, destacam-se os premiados curtas-metragens Vila Isabel (1998) e Marina (2003), dos quais foi roteirista e diretora, e Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz, do qual foi produtora. Em 2016, lançou o livro Diário de uma digressão (Uma viagem ao sertão do Piauí da Serra das Confusões até o mar), parte do Projeto Piauí, viagem que resultou em uma exposição de mesmo nome, e também Arte Brasileira para Crianças, livro de atividades escrito a partir de artistas brasileiros, em conjunto com Mini Kert, Priscila Lopes e Marcia Fortes. Reside no Rio de Janeiro.

Assis Benevenuto é integrante do Grupo Quatroloscinco Teatro do Comum. É dramaturgo, ator, diretor, editor e tradutor de teatro. Graduado em letras, mestrando em estudos literários pela Faculdade de Letras da UFMG, realizou estudos em dramaturgia pela Universidad Nacional de Las Artes de Buenos Aires. Coordena a Editora Javali, editora especializada em teatro. Coordenou Ateliês de Dramaturgia/BH e o Núcleo de Pesquisa em Dramaturgia do Galpão Cine Horto (2015-2016). Traduziu as peças Litoral, de Wajdi Mouawad, e Escola, de Guillermo Calderón, publicadas pela Editora Javali.

Philippe Curimbaba Freitas é bacharel em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2009), mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (2012) e doutor em filosofia pela Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (2019), onde defendeu uma tese sobre a ópera Café, de Mário de Andrade. Entre 2013 e 2014 lecionou filosofia no Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de São Paulo. É autor do livro Antinomia da Expressão: Adorno ante o Expressionismo Musical de Schoenberg (Novas Edições Acadêmicas, 2014) sobre o drama musical expressionista Erwartung, de Arnold Schoenberg e Marie Pappenheim. Desde 2018, é editor da Temporal, casa voltada à publicação de dramaturgia contemporânea.

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