Novo golpe do Instagram preocupa usuários

Criminosos invadem contas e anunciam produtos falsos em bazar virtual

Um novo golpe tem preocupado os usuários do Instagram. Além de invadir as contas, os criminosos estão se passando pela pessoa para anunciar e vender móveis e eletrodomésticos por preços muito baixos e lucrar em cima de quem acredita na oferta e paga antecipado. Conhecido como “bazar virtual”, os casos começaram a ser relatados neste mês de dezembro e sendo a maioria deles em Minas Gerais, segundo a Polícia Civil.

A empresária e cônsul da Dinamarca em Minas Gerais, Luciana Simões, foi uma das vítimas. “Meu perfil foi roubado e hackeado trazendo transtornos não só para mim, mas para muitos seguidores. Nos stories, colocaram ofertas falsas de vários produtos. Só consegui recuperar a conta por meio das medidas de segurança do Instagram e com o apoio da Polícia de crimes cibernéticos, além de colegas que me ajudaram de todas as formas”.

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Ela ainda deixa um alerta. “Todas as pessoas que possuem um perfil em redes sociais, fica o alerta: jamais confie em links duvidosos, mensagens de texto ou produtos muito baratos. E, caso tenha conhecimento de qualquer golpe do gênero, não hesite em denunciar e acionar as autoridades responsáveis”, declarou Luciana.

Como se proteger?

O advogado criminalista Ciro Chagas evidencia algumas práticas que podem auxiliar os criminosos. “Evite acessar formulários de links suspeitos recebidos por e-mail ou pelo direct das redes sociais, essa é a maior causa de perda de contas. Além disso, suspeite sempre que receber mensagens de promoções ou sorteios que exigem cadastro em sites de terceiros. É muito importante implementar controle de segurança nas contas, como a verificação em duas etapas”.

O especialista ainda relata a importância de manter dados pessoais protegidos. “Não dê informações pessoais em uma rede social ou para alguém que disse que viu um post seu e entrou em contato por telefone. Desconfie sempre, a cautela é o melhor remédio para evitar crimes cibernéticos”, lembra.

• Fonte: Ciro Chagas, advogado criminalista e penal, especialista em sistema financeiro (@prof.cirochagas).