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Saiba tudo sobre como tratar a leptospirose no seu cachorro

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A leptospirose é uma doença séria que pode afetar os cães, causando sintomas graves e até fatais se não for tratada rapidamente. Como tutor responsável, entender como prevenir, identificar e tratar essa doença é essencial para garantir o bem-estar do seu companheiro de quatro patas. Neste artigo, você encontrará informações detalhadas sobre a leptospirose canina, desde os sinais clínicos até o tratamento adequado.

O que é a leptospirose em cães?

A leptospirose é uma doença bacteriana causada pela Leptospira spp., que pode afetar diversos animais, incluindo cães e seres humanos. Essa bactéria é transmitida principalmente pela urina de roedores infectados e pode contaminar solos, águas paradas e alimentos. Os cães podem contrair a infecção ao beber ou nadar em águas contaminadas, entrar em contato com superfícies sujas ou ingerir alimentos contaminados.

A leptospirose é considerada uma zoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida dos animais para os humanos, tornando seu controle essencial para a saúde pública.

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Saiba mais sobre: Como curar leptospirose em cachorro?

Principais sintomas da leptospirose em cães

Os sintomas podem variar de acordo com a gravidade da infecção e a resposta do organismo do animal. Os sinais mais comuns incluem:

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  • Febre alta;
  • Letargia e fraqueza;
  • Perda de apetite;
  • Vômitos e diarreia (às vezes com sangue);
  • Aumento da sede e micção excessiva;
  • Icterícia (pele e mucosas amareladas);
  • Insuficiência renal e hepática;
  • Dificuldade respiratória.
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Os sinais clínicos podem aparecer entre 4 a 12 dias após a exposição à bactéria. Em casos mais graves, a doença pode levar à morte do animal rapidamente se não for tratada a tempo.

Diagnóstico da leptospirose canina

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Se o seu cachorro apresentar qualquer um dos sintomas mencionados, é essencial levá-lo ao veterinário imediatamente. O diagnóstico é feito com base no histórico clínico, sintomas e exames laboratoriais, como:

  • Exame de sangue – Avalia alterações nos níveis de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas;
  • Exames bioquímicos – Verifica a função renal e hepática;
  • Testes sorológicos – Identificam a presença de anticorpos contra a bactéria;
  • PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) – Detecta o DNA da Leptospira no sangue ou na urina do animal.

O diagnóstico precoce é crucial para iniciar o tratamento antes que a doença cause danos irreversíveis.

Tratamento da leptospirose em cães

O tratamento da leptospirose varia de acordo com a gravidade do quadro do animal. Normalmente, o protocolo inclui:

  1. Antibióticos – A penicilina e a doxiciclina são os medicamentos mais utilizados para eliminar a bactéria do organismo do cachorro.
  2. Terapia de suporte – Em casos graves, pode ser necessário internar o cão para administrar fluidoterapia, controlar vômitos e estabilizar os órgãos afetados.
  3. Cuidados hepáticos e renais – Medicamentos específicos podem ser prescritos para proteger o fígado e os rins, evitando complicações graves.
  4. Monitoramento constante – O acompanhamento veterinário é essencial para garantir que o tratamento esteja funcionando e evitar recaídas.
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O sucesso do tratamento depende da rapidez com que a doença é diagnosticada e tratada.

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Como prevenir a leptospirose em cães?

A prevenção é a melhor forma de proteger o seu pet contra essa doença perigosa. Aqui estão algumas medidas essenciais:

  • Vacinação anual: A vacina contra leptospirose faz parte do calendário de imunização dos cães e deve ser aplicada regularmente.
  • Evite áreas de risco: Não permita que seu cão tenha contato com água parada, lama ou esgoto.
  • Controle de roedores: Evite a presença de ratos na sua casa e arredores, pois eles são os principais transmissores da bactéria.
  • Higienização adequada: Mantenha os potes de água e comida do seu pet sempre limpos, além de lavar suas patas ao retornar de passeios em áreas suspeitas.

A combinação dessas medidas reduz significativamente as chances de infecção.

Saiba mais sobre: Como evitar a leptospirose em cães? 

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O que fazer se meu cachorro teve contato com um animal infectado?
Se o seu cão esteve em contato com um animal infectado ou em um ambiente suspeito, leve-o ao veterinário para avaliação e possível início de um tratamento preventivo com antibióticos.

Posso pegar leptospirose do meu cachorro?
Sim, a leptospirose é uma zoonose. Evite o contato direto com a urina do animal infectado e higienize bem o ambiente. Utilize luvas e desinfetantes apropriados ao limpar a área onde o cão urinou.

Meu cachorro tomou a vacina, mas ainda pode pegar leptospirose?
Embora a vacina reduza o risco de infecção, ela não protege contra todas as variantes da bactéria. Por isso, a prevenção ambiental continua sendo essencial.

Quanto tempo leva para um cachorro se recuperar da leptospirose?
O tempo de recuperação varia conforme a gravidade da infecção. Cães que recebem tratamento rápido podem melhorar em algumas semanas, enquanto casos mais graves podem levar meses.

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A leptospirose pode deixar sequelas?
Sim. Dependendo do grau da infecção, a leptospirose pode causar danos permanentes aos rins e ao fígado, exigindo cuidados contínuos após a recuperação.

É seguro passear com meu cachorro após ele se recuperar?
Sim, mas certifique-se de que ele está totalmente recuperado e evite locais com água parada ou sujeira excessiva para reduzir o risco de reinfecção.

Existe algum exame para saber se meu cachorro ainda está infectado?
Sim, exames de sangue e urina podem ser realizados para verificar se a bactéria ainda está presente no organismo do animal.

A leptospirose é comum em cães de todas as idades?
Sim, mas filhotes, cães idosos e aqueles com sistema imunológico debilitado estão mais vulneráveis a desenvolver formas graves da doença.

Como limpar a casa após um caso de leptospirose?
Utilize desinfetantes à base de cloro ou água sanitária para higienizar o ambiente, principalmente áreas onde o cão urinou. Evite contato direto e lave bem as mãos após a limpeza.

O que acontece se a leptospirose não for tratada?
Sem tratamento, a doença pode evoluir rapidamente para falência de órgãos, hemorragias e levar o cão à morte. O atendimento veterinário imediato aumenta as chances de recuperação.

A leptospirose é uma doença perigosa, mas com informação e medidas preventivas, é possível proteger seu pet desse problema. Manter a vacinação em dia, evitar áreas de risco e agir rapidamente diante de qualquer sintoma são passos essenciais para garantir a saúde do seu cão. Caso suspeite que seu animal possa estar doente, procure um veterinário imediatamente.

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