Beleza e Estética

Cirurgia plástica em órgãos faciais deve ser realizada por médicos especializados. Além de treinamento e conhecimento aprofundado, lei proíbe dentistas em realizá-las

O cirurgião plástico Alan Landecker elenca os motivos pelos quais as intervenções faciais sejam feitas por profissionais habilitados com anos de especialização. “É um procedimento complexo demais para os que se habilitam em cursos básicos de fins de semana”

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Qual a especialidade médica que está habilitada em realizar uma cirurgia plástica facial? Esta polêmica briga, entre os cirurgiões plásticos e dentistas, tem se avolumado cada vez mais nos últimos dias.

A controvérsia tem sido objeto de matérias em veículos de comunicação e ações judiciais, cada classe defendendo sua opinião. Os odontólogos defendem que a reclamação dos cirurgiões plásticos nada mais é que uma prática de reserva de mercado.

Já os cirurgiões plásticos advogam que os procedimentos estéticos faciais realizados por dentistas são contrários à lei – o Conselho Federal de Odontologia (CFO) promulgou, em 2020, uma lei que proíbe os dentistas em realizarem intervenções no nariz como a rinoplastia- e, ainda, de acordo com estes médicos, estas cirurgias envolvem um treinamento ultra especializado, além de conhecimento aprofundado da função de órgãos como o nariz, por exemplo.

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O cirurgião plástico Alan Landecker, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da (Sociedade Internacional de Rinoplastia), vai mais além no que se refere aos procedimentos cirúrgicos como rinoplastia, alectomia, bleferoplastia e otoplastia.

“Os profissionais que devem realizar as cirurgias plásticas faciais devem ser considerados aptos se forem cirurgiões plásticos ou otorrinolaringologistas, com especializações direcionadas a estas intervenções”, adverte o médico que conclui que estes especialistas devem ter, pelo menos, cinco anos de residência e mais alguns anos de especialização na área. “É um procedimento complexo demais para os profissionais que se habilitam em cursos básicos de fins de semana”, finaliza Landecker.

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ALAN LANDECKER

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Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da (Sociedade Internacional de Rinoplastia) com cerca de 15 anos de experiência. É formado em medicina e cirurgia geral pela Universidade de São Paulo (FMUSP) CRM-SP 87043 e em Cirurgia Plástica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Clínica Ivo Pitanguy. Especialista em rinoplastia estruturada primária e secundária (Rhinoplasty Fellow) pela University of Texas Southwestern em Dallas, Texas, EUA, sob o Dr. Jack P. Gunter. É precursor da Rinoplastia Balanceada que tem por base utilizar a técnica inovadora de piezoelétrica (ultrasônica) aliada às técnicas cirúrgicas de rinoplastia estruturada e preservadora com o objetivo de realizar uma cirurgia capaz de oferecer o máximo de previsibilidade, com o menor trauma cirúrgico possível e minimizar as chances de complicações, além de facilitar eventuais reoperações.
Site: www.landecker.com.br
Instagram: @drlandecker

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