Como proteger seu pet dos fogos de artifício
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Entenda porque eles são tão sensíveis ao barulho e veja 8 dicas para minimizar o susto de cães e gatos
Todo final de ano é a mesma coisa: os fogos deixam o céu mais bonito, mas preocupam quem tem cão ou gato em casa. Não raro, os animais ficam muito assustados com o barulho, que pode ocasionar alterações de comportamento, traumas psicológicos e até problemas físicos.
O que acontece é que os nossos pets têm o ouvido muito sensível. Os cães são capazes de escutar a uma distância de até quatro vezes mais que a gente, e os gatos têm a audição cinco vezes mais potente. Isso sem falar que os animais gostam de tranquilidade e não entendem o que está acontecendo.
Se muitos fogos assustam as crianças e até os adultos, imagina o pânico que o barulhão pode ser para os animais. É por isso que eles correm para se esconder em algum lugar que considerem seguro, como a casinha de cachorro ou, no caso dos gatos, até mesmo embaixo da cama ou dentro dos armários.
Alguns tutores relatam que o comportamento amedrontado e/ou agressivo pode persistir para além da hora dos fogos, o que pode virar um problema para a rotina da casa. Especialistas alertam, ainda, que há animais que ficam traumatizados e, depois, reagem a qualquer som mais alto.
Em casos mais graves, cães e gatos podem ter lacerações no tímpano, se automutilar, apresentar convulsões e, se forem idosos, há até mesmo a possibilidade de um ataque cardíaco. Por isso, um bom tutor deve mesmo se preocupar. Mas, calma, alguns cuidados podem minimizar o susto.
Evite a situação
Não é recomendado levar os animais para festas e locais onde você sabe que vai ocorrer queima de fogos. O ideal é que eles fiquem em casa ou em um local que já conheçam e no qual se sintam seguros. Se, mesmo assim, houver queima por perto, siga as dicas abaixo.
Isole o barulho
O animal deve ficar na área interna de casa, de preferência com as portas, janelas e cortinas fechadas, de maneira a diminuir a intensidade do barulho. Isso também demonstra para o animal que o “perigo” está lá fora. Se você mora num local com sistema antirruído, perfeito. Feche tudo e só abra quando passar.
Outra forma de camuflar o barulho é deixar algum som ambiente ligado, como a TV ou o rádio, aos quais os animais já estão acostumados — num volume não muito alto, claro.
Crie um ambiente seguro
Também é importante que o animal esteja em um ambiente onde não vá se machucar em caso de desespero. Se alguns móveis ou objetos podem ser cortantes, deixe o animal em outro cômodo da casa, com água e comida por perto, caso os fogos demorem a passar.
Se o seu pet é um gato, vale criar um refúgio para ele, como uma caixa ou algum lugar em que ele possa se esconder.
Fique por perto
Alguém que o animal conhece e confia deve ficar por perto na hora dos fogos, pois assim ele vai se sentir mais seguro reparando no comportamento dessa pessoa. Se o animal demonstrar medo, é indicado falar com ele, inclusive reforçando comandos aos quais ele já esteja acostumado.
Gaste energia
Cães e gatos com energia acumulada tendem a ficar mais estressados com os fogos. Por isso, o ideal é que o dia dos fogos seja um dia cheio de brincadeiras e passeios. Assim, à noite, eles estarão cansados e, consequentemente, mais relaxados.
Evite conflitos
Se você tem mais de um pet em casa, o ideal é que eles fiquem separados, pois o barulho pode ocasionar brigas ou o desespero de um pode influenciar o outro. Nunca grite ou dê broncas nos animais, o que pode piorar a situação.
Se há crianças pequenas, que podem chorar ou ficar assustadas, é melhor que elas não fiquem no mesmo ambiente que os animais na hora dos fogos, pois o comportamento delas pode influenciar no deles.
Tire a coleira
Não é uma boa ideia tentar conter o animal usando uma coleira. Muitos acabam se machucando na tentativa de se soltar para se esconder.
Use a sua experiência
Se o seu pet não é um filhote, é provável que vocês já tenham passado por essa situação antes. Aprenda o que funcionou e o que não. Em casos extremos, em que os animais ficam assustados demais, vale conversar com um veterinário para avaliar a possibilidade de administrar algum medicamento calmante na ocasião.