Vida e Saúde

Sialorreia: sintomas, causas e opções de tratamento

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A saliva consiste em um líquido que desempenha um papel fundamental para a saúde ao contribuir com a lubrificação correta e preservação do bom hálito, auxiliando também no processo de mastigação e deglutição. Quando não atua conforme o esperado, pode ser que o paciente esteja enfrentando a sialorreia.

O acúmulo de saliva interfere na qualidade de vida de todas as pessoas, já que o líquido em excesso impede que o paciente consiga engolir da maneira convencional.

Veja aqui o que é sialorreia, sintomas, causas e principais tratamentos:

O que é sialorreia?

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A sialorreia, também chamada de hipersialose ou de ptialismo, pode-se ser percebida como um sintoma de uma doença ou ser decorrente de falhas na coordenação da musculatura da face, da língua e do palato.

Uma vez que o paciente é diagnosticado com sialorreia, é percebida uma produção excessiva de saliva, acima do normal.

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Normalmente, essa produção é de cerca de 500 ml a 2 litros por dia, e vale considerar que a saliva possui um papel importante em funções essenciais do corpo, tais como lubrificação, digestão, imunidade e manutenção da homeostase corporal.

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Outra característica da salivação é o seu fluxo variável ao longo do dia, sendo menor no período da manhã, aumentando à tarde e sendo quase nulo à noite.

Por conta da menor quantidade de saliva no período noturno, é muito importante que a higienização bucal noturna seja feita corretamente, principalmente por quem tem piercing na boca, evitando complicações resultantes da proliferação de bactérias.

Ao sinal de sialorreia, a sua causa ou estado deve ser investigado por um profissional da saúde, já que pode proporcionar dificuldade para engolir o volume adicional garantido pela condição.

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Na infância, a sialorreia é decorrente da ausência do controle dos músculos envolvidos no processo de deglutição, fazendo com que os sinais persistam até o amadurecimento total das glândulas salivares, seja em meio a fase de dentição ou por conta de uma infecção viral.

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Tipos de salivação

A salivação pode ser classificada em diferentes tipos, que assumem características diferentes. Conheça quais são:

Sialorreia primária

É decorrente da própria produção excessiva de saliva, mas não se trata de um tipo tão comum em relação a outras variações, como a secundária e a emocional. O problema se baseia na produção excessiva de saliva em casos em que não há uma causa anterior evidente.

Sialorreia secundária

A sialorreia secundária ocorre por conta de alguma alteração presente no controle dos músculos da face, da língua e palato (placa óssea que compõe a parte superior da boca), que são responsáveis pelo processo de deglutição e por outras funções orais, que afetam diretamente no funcionamento da produção de saliva. Dessa forma, há a perda do controle salivar presente na cavidade.

Sialorreia emocional

A sialorreia emocional, por sua vez, como o próprio nome indica, se trata do excesso de salivação decorrente de algum desequilíbrio emocional, tal como ansiedade e níveis de estresse muito alto.

Sialorreia anterior e posterior

Por fim, a sialorreia anterior é caracterizada por aquela que sai da boca do paciente em forma de baba. Por sua vez, quando acaba por comprometer a faringe e laringe, recebe o nome de sialorreia posterior. É importante se atentar quanto à condição, já que há risco de engasgamento e de desenvolvimento de condições como pneumonia aspirativa.

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Como tratar a sialorreia?

Atualmente, existem diferentes tipos de abordagem de tratamento para a sialorreia. No entanto, vale ressaltar que assim como o diagnóstico, a escolha do melhor tratamento ocorre por meio do levantamento dos sintomas, do relato de duração de cada um e outras consequências associadas.

Logo, deve-se consultar com o médico o quanto antes, para que também seja feito um exame físico, com enfoque na cavidade oral, posição da cabeça, além da análise dos nervos dos pares cranianos.

Entre as opções de tratamento pode-se citar: reabilitação fonoaudiológica, tratamento ortodôntico, comportamental, farmacológico, aplicação de toxina botulínica, radioterapia e procedimentos cirúrgicos específicos em casos em que a medicação não faz efeito. 

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