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Como funciona a mineração de criptomoedas?

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Veja o que é preciso para entrar nesse mercado e se manter lucrativo

A mineração de criptomoedas, especialmente do Bitcoin (BTC), é uma das atividades que mais cresce no mundo. Esse crescimento é justamente um dos fatores que fez a cotação do Bitcoin disparar nos últimos 14 anos.

O processo de mineração consiste na geração (ou descoberta) de novas criptomoedas, que, em seguida, passam a circular no mercado. Trata-se de uma atividade muito especializada e que requer um alto conhecimento técnico, bem como um intenso investimento de capital.

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Por conta desses fatores, a mineração também é muito suscetível aos movimentos de preço das criptomoedas. Ou seja, se uma criptomoeda se valoriza, a mineração torna-se mais rentável, mas se a criptomoeda perde valor, a atividade pode gerar prejuízo.

Neste texto, você entenderá como funciona a mineração de criptomoedas e quais fatores levar em conta na hora de entrar nessa atividade.

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O que é mineração de criptomoedas?

A mineração de criptomoedas consiste, basicamente, num processo de decifrar códigos complexos utilizando computadores com alto poder de processamento. Isso, por sua vez, gera novas criptomoedas como recompensa para o minerador que resolve esses cálculos.

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Por exemplo, observe a mineração de Bitcoin, que é a atividade mais intensiva nesse mercado. O criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, estipulou um limite de 21 milhões de BTC, mas eles não estão todos disponíveis no mercado de uma vez. Para que os BTC circulem, os mineradores precisam descobrir os blocos e emitir novas criptomoedas.

Esse processo ocorre em média a cada 10 minutos, durante os quais as transações são processadas em blocos na rede do Bitcoin. A função dos mineradores e suas máquinas é decifrar os códigos de modo a encontrar o próximo bloco de transações, validando-o e adicionando-o à blockchain original.

Para fazer isso, os mineradores precisam de alguns itens. Em primeiro lugar, de computadores e máquinas potentes para fazer os cálculos. Segundo, uma fonte de energia, pois a mineração requer que as máquinas fiquem ligadas 24 horas por dia.

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Todos os mineradores estão trabalhando com suas máquinas, 24 horas por dia, em busca da solução desse código. O minerador que encontra a solução primeiro envia para o restante da rede, que pode validar ou rejeitar o bloco. 

Se for validado, o minerador recebe a recompensa por ter disponibilizado seu trabalho (energia e máquinas) para achar o bloco. Atualmente, a recompensa de cada bloco é de 6,25 BTC, ou de cerca de R$ 700 mil, mas esse valor cai pela metade a cada 210 mil blocos — cerca de quatro anos.

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O que é preciso para minerar uma criptomoeda?

Conforme visto anteriormente, máquinas potentes e energia elétrica são requisitos fundamentais para exercer a mineração de uma criptomoeda. Mas existem alguns requisitos específicos que também devem ser levados em conta.

Afinal, a mineração não é uma atividade que você pode fazer em casa, ligando um computador na sua tomada. Veja o que é preciso para executar essa atividade.

Climatização

Por consumirem muita energia e estarem ligadas 24 horas, as máquinas de mineração podem aquecer bastante. Se isso acontecer, há o risco do hardware queimar e causar um enorme prejuízo.

Dessa forma, se o minerador vive em um país de clima quente (como o Brasil), precisa instalar um sistema de refrigeração para preservar a temperatura das máquinas. Esse sistema evita superaquecimento e até acidentes, mas tem um alto custo que pode comprometer o lucro da atividade.

Tipo de hardware

Não é qualquer computador que pode minerar uma criptomoeda. No caso do Bitcoin, isso só pode ser feito através das ASICs, que são máquinas com chips específicos para mineração. Esses computadores não fazem qualquer outra atividade a não ser cálculos para tentar descobrir os blocos da rede.

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Outras criptomoedas requerem um hardware menos avançado, como placas de vídeo comuns (as chamadas GPUs), mas que devem ser instaladas em grandes quantidades. Esse hardware, especialmente as ASICs, geralmente só podem ser encontrados no exterior, o que requer importação.

Por isso, o minerador precisa estar de olho em fatores como preço, taxa de câmbio e os impostos de importação.

Valor da criptomoeda

Por fim, o preço da criptomoeda também impacta a atividade de mineração, já que esta tem um custo. O custo de minerar uma criptomoeda pode variar de acordo com o país escolhido.

Se o preço do Bitcoin está em alta, a mineração começa a valer a pena em muitos locais. Mas, caso o preço caia abaixo do custo de manutenção do minerador, muitos deles serão obrigados a desligar suas máquinas para não operar no prejuízo.

Alguns sites, como o da mineradora NiceHash, apresentam calculadoras que mostram se a mineração de criptomoeda é ou não lucrativa no país. Por isso, fazer uma consulta antes de começar a minerar pode ajudá-lo a definir se vale ou não a pena entrar nesse mercado.

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